07/05 - Dia Internacional da Luta contra a Endometriose

por Oncocentro Curitiba

07 de maio é celebrado o Dia Internacional da Luta contra Endometriose.

A doença atinge de 10% a 15% das mulheres em idade de reprodução (dos 15 aos 45 anos), segundo dados da Associação Brasileira de Endometriose. Estima-se que pelos menos 6 milhões de mulheres sofram com a doença no país.

A endometriose acontece quando o endométrio, tecido que reveste o útero, cresce para fora do órgão. Os fragmentos vão parar no ovário, nas trompas e até em regiões vizinhas. Mesmo deslocado, o tecido excedente é estimulado a crescer e, na hora da menstruação, descama junto com o endométrio original.

A partir daí, surgem as cólicas intensas, o desconforto e, com o tempo, dificuldades para engravidar. Além disso, o risco de câncer de ovário é mais alto em mulheres com o problema.

É difícil estabelecer as causas da endometriose, mas, em parte, o distúrbio é provocado pela menstruação retrógrada, quadro em que pequenas porções de sangue voltam pelo canal vaginal e se alojam aonde não deveriam. Isso ocorre pelo estímulo constante do estrogênio, hormônio que faz o endométrio aumentar de tamanho e sangrar todos os meses.

Sinais e sintomas

  • • Cólica intensa mesmo fora do período menstrual
  • • Inchaço abdominal
  • • Dor durante e após o sexo
  • • Dor para urinar e evacuar
  • • Intestino preso ou solto demais
  • • Menstruação irregular
  • • Dificuldade para engravidar

Fatores de risco

  • • Ter filhos depois dos 30 anos
  • • Alterações no útero
  • • Estresse
  • • Má alimentação

A prevenção

Embora em muitos casos não dê para prevenir o aparecimento da endometriose, alguns hábitos diminuem o risco de ela dar as caras, como diminuir o estresse e aumentar o consumo de alimentos ricos em ômega-3, como o salmão e o óleo de linhaça.

O diagnóstico

A partir da primeira menstruação, o médico precisa ficar atento às cólicas — quanto mais rápido o diagnóstico, menor o risco de a doença progredir. Uma batelada de exames de imagem e sangue dá início ao tratamento, mas a certeza do diagnóstico só vem mesmo com a videolaparoscopia, uma cirurgia que permite observar os focos da endometriose. A doença é classificada em leve, moderada ou grave.

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