Câncer de Mama tem 95% de chance de cura quando descoberto precocemente

por Oncocentro Curitiba

O câncer de mama é o 2º câncer mais comum nas mulheres, só perde para os cânceres de pele não melanoma. A Oncocentro Curitiba verificou que o número de casos cresce entre 5 a 10 % ao ano. Mas quando diagnosticado precocemente a chance de cura é de 95%, já quando descoberto mais tarde essa taxa cai para 50%.

Existem vários tipos de câncer de mama, mas alguns deles são bastante raros. Em alguns casos, um único tumor na mama pode ser uma combinação destes tipos ou ser uma mistura de câncer de mama in situ e invasivo.

Tipos Comuns de Câncer de Mama

Carcinoma ductal in situ. Também conhecido como carcinoma intraductal, é considerado não invasivo ou um câncer de mama pré-invasivo. Cerca de 20% dos novos casos de câncer de mama são de carcinoma ductal in situ. Quase todas as mulheres diagnosticadas neste estágio (in situ) da doença podem ser curadas.

Carcinoma invasivo sem outras especificações (antigo carcinoma ductal invasivo). Este é o tipo mais comum de câncer de mama. Cerca de 70% dos cânceres de mama invasivos são carcinomas ductais invasivos. O carcinoma ductal invasivo (ou infiltrante) se inicia em um ducto mamário.

Carcinoma lobular invasivo. O carcinoma lobular invasivo começa nas glândulas produtoras de leite (lobulos). Cerca de 10% dos cânceres de mama invasivos correspondem ao carcinoma lobular invasivo, que pode ser mais difícil de ser diagnosticado na mamografia do que o carcinoma ductal invasivo.

O câncer de mama é o 2º câncer mais comum nas mulheres, só perde para os cânceres de pele não melanoma. A Oncocentro Curitiba verificou que o número de casos cresce entre 5 a 10 % ao ano. Mas quando diagnosticado precocemente a chance de cura é de 95%, já quando descoberto mais tarde essa taxa cai para 50%.

Por isso é realizado em todo país a campanha Outubro Rosa, de conscientização sobre a importância do diagnóstico precoce. O pico de incidência nas mulheres ocorre entre os 55 e 64 anos de idade, sendo que só 2% dos diagnósticos são realizados em mulheres abaixo de 35 anos.

O câncer de mama é prevenível por fatores biológicos pessoais através de uma vida saudável. O aumento da incidência está relacionado ao envelhecimento, a obesidade e o sedentarismo.

Prevenção de doenças é o diferimento ou eliminação das condições específicas de uma doença através de intervenções de eficácia comprovada.

A prevenção do câncer de mama é a ação tomada para reduzir a chance de contrair a doença. Portanto, prevenir o câncer de mama significa evitar os fatores de risco que aumentam as chances de desenvolver a enfermidade.

Parte da carga de prevenção do câncer de mama encontra-se com o indivíduo, que deve adotar comportamentos que minimizem o risco e ocorrência da doença, e maximizem os estados de saúde.

Fatores psicológicos também podem influenciar no tratamento da doença. A religiosidade, espiritualidade, autoestima, vida social, apoio de familiares e amigos estão ligados diretamente sob o modo como o paciente encara a doença.

É preciso ter a consciência de que ela tem a doença, mas não é a doença. E perguntar-se: o que posso fazer sobre minha doença? Entre as variáveis que influenciam no tratamento estão a própria consciência das causas da doença e também a responsabilidade durante o tratamento para buscar uma vida melhor e mais saudável.

Tipos de câncer de mama

O tipo de câncer de mama mais comum é o Ductal, que se inicia em um duto de leite. Esse tipo de câncer corresponde a 60% dos casos. Outros 15% são do tipo lobular, que começa nas glândulas produtoras de leite (lobos).

O diagnóstico de câncer de mama somente pode ser estabelecido mediante uma biópsia de área suspeita que seja analisada por um patologista e laudada como sendo um câncer.

A realização desta biópsia, no entanto, somente ocorre em face de alguma alteração suspeita, seja no exame físico, seja na mamografia.

Quando a paciente ou o médico encontram alterações no exame físico, são solicitados exames adicionais como mamografia, ou ultrassom das mamas.

Além disso, mulheres sem alterações ao exame clínico das mamas podem ter alterações detectadas na mamografia de rotina, que deve ser realizada em todas as mulheres a partir dos 40 anos de idade.

O rastreamento assim como a investigação diagnóstica de um nódulo palpável é feita com base na mamografia. Não há idade limite para a realização de mamografia de rastreamento, sendo que o bom senso dita que quando uma mulher tiver uma expectativa de vida curta, não faz mais sentido rastrear o câncer de mama.

No entanto, para uma mulher na qual seja palpável um nódulo, não existe limite de idade para a mamografia de investigação.

O ultrassom das mamas pode servir como complemento à mamografia, pois ajuda a diferenciar cistos de nódulos.

A ressonância magnética é recomendada para o rastreamento apenas em populações de alto risco, como pacientes com uma história familiar confirmada ou suspeita, pacientes sabidamente predispostas geneticamente ao câncer ou pacientes que já tiveram um primeiro câncer de mama.

Nas pacientes com alto risco definido com base em história familiar ou genética, a recomendação é iniciar o rastreamento aos 30 anos de idade.

Diferentes tratamentos

Existem diferentes procedimentos para o tratamento de câncer de mama: cirurgia, quimioterapia, radioterapia e bloqueio hormonal.

A cirurgia entra em grande parte das pacientes como primeira abordagem. Existem casos que os tumores são maiores que 3,5 centímetros ou há o comprometimento axilar palpável, e as pacientes são submetidas a quimioterapia antes da cirurgia para que haja uma redução do tumor.

Dessa forma a paciente vai para a cirurgia com risco menor de mobilização e disseminação. Com o tumor menor, é possível fazer a retirada de um quadrante de mama e não a mama por completo.

Depois da cirurgia feita pelo mastologista, o médico oncologista avalia qual o procedimento seguinte: radioterapia, quimioterapia ou só o bloqueio hormonal. A cirurgia conservadora, quando só é retirado um quadrante da mama juntamente com radioterapia tem eficiente equivalente à mastectomia, que é a retirada da mama.

Isso trouxe uma segurança maior para tratar as pacientes de forma muito menos invasiva. Mesmo com a reconstrução e a colocação de prótese, é muito mais interessante que a paciente permaneça com sua própria mama.

A maior parte dos pacientes, cerca de 70% fazem a hormônio terapia. Isso ocorre quando os tumores são sensíveis à hormônio e para o tratamento é feito um bloqueio de hormônios através de comprimidos que são usados ao longo de 10 anos.

Apenas pacientes com tumores mais agressivos e mais jovens são submetidos também a quimioterapia. O período de tratamento varia de acordo com o quadro de cada paciente. Normalmente o tratamento com quimioterapia leva 6 meses, de radioterapia 1 mês e meio e o bloqueio hormonal, 10 anos.

A medicina tem evoluído muito no tratamento oncológico com novas medicações que tem trazido uma taxa de cura maior para diversos tipos de câncer e medicamentos que bloqueiam mutações genéticas. E ainda novas medicações para as pacientes com metástase ajudam a manter a qualidade de vida, mesmo durante um período extenso de tratamento.

 

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