Câncer Colorretal

por Oncocentro Curitiba

Estima-se que surjam mais de 35 mil novos casos de câncer colorretal em 2018 no Brasil, sendo 17 mil em homens e quase 19 mil em mulheres.

Quando detectado precocemente, o paciente tem grandes chances de cura. E para conseguir fazer essa detecção é preciso estar atento à sua saúde. Grande parte desses tumores se inicia a partir de pólipos, lesões benignas, que podem crescer na parede interna do intestino grosso.

PREVENÇÃO

A Oncocentro indica aos pacientes oncológicos uma dieta rica em fibras, composta de alimentos como frutas, verduras, legumes, cereais integrais, grãos e sementes, além da prática de atividade física regular, previne o câncer colorretal. Deve-se evitar o consumo de bebidas alcoólicas, de carnes processadas e de quantidades acima de 300 gramas de carne vermelha por semana.

Alguns fatores aumentam o risco de desenvolvimento da doença, como idade acima de 50 anos, história familiar de câncer colorretal, história pessoal da doença (já ter tido câncer de ovário, útero ou mama), além de obesidade e inatividade física.

SINTOMAS

Sangramento intestinal, alteração do hábito intestinal, episódios de diarreia alternados com prisão de ventre são sintomas muito frequentes, dor retal (no caso dos tumores localizados no reto), também precisam ser analisadas.

Outro fator importante é a anemia. Quando presente em pessoas com mais de 50 anos deve ser sempre estudada para excluir a possibilidade de perda de sangue causada por câncer no intestino grosso.

TIPOS DE CÂNCER COLORRETAL

Adenocarcinoma

Dos tumores do cólon, aproximadamente dois terços dos adenocarcinomas localizam-se no lado esquerdo; os demais, no lado direito do cólon. É responsável por mais de 95% dos casos.

Tipos mais raros

São os tumores neuroendócrinos, o tumor estromal do trato gastrintestinal, conhecido também como GIST (da sigla em inglês), e os linfomas. Eles são responsáveis por apenas 5% dos casos.

TRATAMENTO

O tratamento depende do estágio em que a doença é diagnosticada. Após o diagnóstico, exames de estadiamento permitem definir a extensão da doença e são fundamentais para a programação do melhor tratamento.

O tratamento em linhas gerais é multidisciplinar e envolve o cirurgião, o oncologista clínico e o radioterapeuta em casos de câncer de reto. O pilar do tratamento do câncer de cólon é a cirurgia, e em alguns casos é complementado por quimioterapia pós-operatória (adjuvante). No caso do câncer de reto pode ser necessária a utilização de radioterapia associada à quimioterapia, e muitas vezes este tratamento é realizado antes da cirurgia.

Em casos de câncer de cólon ou reto avançado (metastático) a quimioterapia (tratamento sistêmico) tem um papel fundamental. Em algumas situações, a ressecção de metástases (hepáticas ou pulmonares por exemplo) também é indicada.

 

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