Por que o consumo de peixe é fundamental para a saúde?

por Oncocentro Curitiba

Com a quaresma, um motivo quase infalível pode ser o marco para passar a comer mais peixe, já que é tradição evitar a carne vermelha na Páscoa.

O consumo de peixe é fundamental para a saúde, e é um forte aliado para prevenir e controlar várias doenças.

A carne de pescado é fonte conhecida, principalmente, de cálcio e de fósforo, mas também de ferro, cobre e selênio, além de iodo, no caso dos peixes de água salgada. Tem baixo teor de sódio, sendo uma boa opção para pacientes que necessitem de dieta hipossódica, como hipertensos.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) tem recomendado o consumo de uma a duas porções semanais de pescado, assim como a Autoridade de Segurança Alimentar da União Europeia, que orienta 300g de peixe por semana para adultos.

No Brasil, conforme pesquisadoras do Instituto de Pesca (IP-APTA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, o país está próximo desse patamar se considerarmos a média nacional, com cerca de 10kg anuais por pessoa, mas há discrepâncias acentuadas entre as regiões do país.

Os pescados são, em geral, uma boa fonte de vitaminas do complexo B, cujo conteúdo é comparável ao encontrado em carnes de mamíferos, e também de vitaminas A e D, no caso de peixes gordurosos, como a sardinha, salmão e cavala. Quanto aos minerais, a carne de pescado é fonte conhecida, principalmente de cálcio e de fósforo, mas também de ferro, cobre e selênio, além de iodo, no caso dos peixes de água salgada. Tem baixo teor de sódio, sendo uma boa opção para pacientes que necessitem de dieta hipossódica, como hipertensos.

Ômega 3, mesmo quem não tem ideia do que é, aparece sempre nas conversas ao exaltar o valor de se comer peixe. E ele é mesmo importante. O consumo do ômega 3 está associado à redução do risco de doenças cardiovasculares e a funções importantes nas fases iniciais do desenvolvimento humano, como o cognitivo na infância, proteção neuronal e redução do risco de autismo e transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH) no bebê.

Estudos mostram ainda que o consumo de duas a três porções por semana de peixes, com baixos níveis de mercúrio, no terceiro trimestre de gravidez, tem efeito benéfico na formação da microbiota intestinal dos bebês.

Veja a seguir como é possível introduzir o peixe em seu cardápio.

Como introduzir o peixe nas refeições diárias?

Conheça e varie os tipos de peixe. Comece por aqueles com o sabor mais suave e, de preferência, os de água fria, como cação, porquinho, salmão, arenque, sardinha, truta, atum, entre outros. Não é porque você não gostou de um que não gostará de outros tipos.

- Experimente adicionar molhos aos peixes grelhados e assados. Sugestões: pesto, maracujá, mostarda e mel, ervas.

- Acrescente o peixe cozido e desfiado em massas, risotos ou recheios de tortas e salgados, como coxinha e empada.

- Experimente rechear o peixe com farofa.

- Varie os acompanhamentos, mas uma boa dica é a batata. Um coringa.

 Como escolher peixe congelado?

- Atenção às embalagens com data de validade apagada e peixes flácidos.

- A presença de líquidos no interior da embalagem é um sinal de descongelamento.

- Escolha sempre embalagens transparentes, para que você consiga visualizar o conteúdo.

- Se atente à data de fabricação e escolha o produto que tiver a data mais próxima de fabricação. Alguns produtos podem ficar até dois anos congelados, podendo sofrer interferência na estrutura e textura do pescado.

- Evite produtos que estejam cobertos de blocos de gelo, de forma que não consiga visualizar a cor, corte e aparência do peixe.

- Extremidades amarelas são um sinal de desidratação, indicando que o peixe está há muito tempo congelado.”

 

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